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05 março 2012

Entrevista Bia

fonte: Olho no Foco

Entrevista com a jogadora Ana Beatriz do Sollys/Nestlé

5 de março de 2012

Ana Beatriz Silva Correa, 20 anos, de Sorocaba-sp, atleta profissional de voleibol, atuando ao lado de estrelas do vôlei mundial e com lugar de destaque no  grande time Sollys/Nestlé, passando pelo inesquecível Finasa/Osasco e pelo mineiro Praia Clube, a meia de rede já coleciona títulos importantes na bagagem como o Sulamericano 2008 – 2010 e campeonato Mundial de 2009. O Olho no Foco falou com Ana Beatriz, camisa 11 do Sollys/Nestlé – confira a entrevista:


Olho no Foco – A sua trajetória é impressionante Bia, sendo uma jogadora teoricamente nova, com títulos bem marcantes e passando por times grandes, adquirindo experiência  e demonstrando esforços e lutas na sua caminhada. Como foi para você no começo de sua trajetória e passando por tantas conquistas ?
Ana Beatriz – Comecei minha carreira em um time de base muito forte, então desde pequena tinhamos responsabilidades e cobranças, até para seleção fui antes da minha idade, então sempre fui acostumada com o compromisso da vitoria. 

O.F – Nós vemos que seu forte é o bloqueio e ataque para trás, e sabemos que  buscamos superação, na sua opinião e sendo crítica, o que você tem procurado melhorar para ajudar o time Laranja de Osasco ?
A.B – Tenho facilidade para atacar bolas para traz e para o bloqueio, então quando sou solicitada procuro fazer o meu melhor e ajudar naquilo que sei fazer bem. E a cada dia de treino procuro melhor minhas bolas pela frente.

O.F – Conquistas são importantes para a vida de uma atleta, dando mais motivação e sempre adquirindo mais experiências, e com as derrotas sempre procurando melhoras. Para você que conquista  tem um lugar especial na sua vida? E qual derrota para você foi marcante?
A.B – Uma conquista inesquecível foi o titulo mundial de 2009 e também a  conquista do melor bloqueio do mundo neste mundial. E uma derrota que marcou muito foi a final do mundial no ano de 2011 que perdemos por 3×1 para a Itália. 

O.F – Sollys/Nestlé é um time de muitas estrelas, com muita bagagem e títulos internacionais. Como é conviver no meio dessas jogadoras incríveis? Como é ser reserva da grande Thaísa?  E como em qualquer time sempre tem uma mais brincalhona, e no sollys quem sempre garante o riso?
A.B – Jogar ao lado de meninas do nível delas é muito bom pra minha carreira, cada dia aprendo alguma coisa nova e tento buscar o meu melhor pra um dia chegar onde elas estão. A Fabíola é bem brincalhona, nos diverte muito. 

O.F – Assistindo os jogos dos Sollys, vemos a vibração incomum que vem da Adenízia, a força, a garra e a maneira que ela chama o jogo. Para nós meros expectadores isso causa muita emoção, e para você que está  em quadra com ela, como é sentir isso?
A.B –  Adenizia é uma atleta de muita vibração e durante o jogo ela acaba contagiando o time todo e isso é muito bom para a equipe, principalmente em jogos mais difíceis. 

O.F – Luiziomar no Sollys e na seleção juvenil, como é ser treinado pelo mesmo técnico em lugares diferente? Existe muita cobrança?
A.B – Eu e ele sempre tivemos um convívio bom, sempre confiamos um no outro principalmente dentro de quadra, portanto ele sempre exigiu que eu colocasse meu melhor em quadra. 

O.F – Imaginamos que o ponto alto para cada jogadora com certeza, é defender a nossa seleção em olimpíadas, Grand Prix, Mundiais e outros torneios que envolvem seleção brasileira. Como você enxerga a seleção brasileira hoje? O que você acha que falta para chamar atenção do Zé Roberto Guimarães?
A.B – Seleção brasileira sempre foi uma das seleções  de maior presença nos campeonatos internacionais, na minha opinião se todas nossas jogadoras darem o seu melhor temos tudo para ficar no pódio nas olimpíadas. Temos meios de redes muito fortes, procuro melhorar a cada dia pra se um dia precisar eu estar preparada.  

O.F – Estamos em época de Superliga, e como sempre muito bem disputada e garantindo emoções fortíssimas até o fim. Assim vemos que o Sollys neste segundo turno está se mostrando um time com cara de campeão. Como você está vendo este finalzinho de turno e já de cara a reta final da superliga?
A.B - Estamos chegando ao final da superliga e estamos na segunda colocação ainda temos dois jogos fortes, principalmente o ultimo jogo contra o maior adversário do Osasco, Unilever, e estamos nos preparando muito para chegar bem as quartas, semi e final. 

O.F – Na sua opinião, o que não pode faltar em uma jogadora  de vôlei tanto no lado físico, quanto no emocional?
A.B – Temos que nos controlar emocionalmente principalmente em momentos que o jogo esta difícil ou quando o set esta chegando ao final. E temos também que ter um físico bem preparado, força, agilidade e etc.

O.F – Finalizando Bia, o que o esporte em si representa pra você? E que mensagem você tira dessa trajetória que você ainda está escrevendo, mais cheia de história pra contar até aqui? Uma frase que diz muito sobre a pessoa Ana Beatriz!?
A.B – Representa minha vida, o que eu escolhi pro meu futuro e é o que me faz feliz. “Calma, tudo vai dar certo. Não precisa se precipitar se for pra ser, será…”