Por Thiago Leme
Coluna do Vôlei
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A equipe de Osasco montada para a temporada 2012/13 conta com cinco campeãs olímpicas, além de Fabíola e Camila Brait, que participaram das convocações até dias antes dos Jogos de Londres.
Mas o que muda com a saída de Tandara e Hooker e a chegada de Sheilla e Fernanda Garay? O time ganha em recepção, já que Garay é melhor que a Tandara por ser uma ponteira de posição, e no saque, já que Sheilla é um fenômeno no fundamento. Na teoria, Osasco terá mais volume de jogo. Em compensação, deverá haver uma perda na potência de ataque, já que Hooker e Tandara tem pancadas muito potentes. Cabe a inteligência de Sheilla e a eficiência de Garay compensar essa suposta perda.
Pergunta: dá para enfrentar o Rabita Baku e ganhar o Mundial de Clubes em outubro? sim, a equipe é forte, tem cinco campeãs olímpicas e sete selecionáveis, como é de praxe em Osasco. As reservas tem experiência no torneio, já que ano passado as titulares não puderam ir ao Qatar por estarem com a seleção e as suplentes ficaram com a terceira posição.
Problema: a temporada das cinco campeãs olímpicas foi dura, com férias reduzidas e retorno recente. A falta de ritmo neste início de temporada será comum, como aconteceu ontem no jogo contra o Pinheiros. A torcida tem que ter paciência e comparecer ao ginásio para apoiar e ajudar as atletas a se superarem. O Campeonato Sul-Americano de Clubes será em Osasco e mesmo sendo um torneio relativamente fácil, as jogadoras devem enfrentar dificuldades normais de início de temporada. Cabe a torcida lotar o ginásio Prof. José Liberatti e passar o carinho necessário para elas alcançarem a concentração para a competição intercontinental. Lembrete: entrada franca para assistir os jogos no Liberatti.
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